PARABÉNS ESCOLA!

No dia 15 de março comemora-se o Dia da Escola. Depois da família, esse é o primeiro grupo social a que pertencemos. É nela que aprendemos a interagir com as pessoas, a conhecer novos comportamentos e a  nos respeitar. Além disso, a escola constitui-se como uma fonte de conhecimento e educação, tanto formal quanto informal, caracterizada como um espaço onde o aluno é o protagonista. É o local onde ele aprende a desenvolver suas atividades, assim como em um laboratório de inclusão social.

HISTÓRIA – O termo “escola” vem do grego skholê e significa “descanso, repouso, lazer, tempo livre”, já que na Grécia antiga só quem tinha tempo livre, quem não tinha obrigações com o trabalho braçal, podia se dedicar aos exercícios físicos e mentais. O modelo de escola que concebemos hoje tem origem no movimento de renovação do ensino que foi especialmente forte na Europa, na América e no Brasil, na primeira metade do século XX.
Os primeiros grandes inspiradores do modelo de Escola Nova foram o escritor Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e os pedagogos Heinrich Pestalozzi (1746-1827) e Freidrich Fröebel (1782-1852). No Brasil, as ideias foram introduzidas, em 1882, por Rui Barbosa (1849-1923). No século XX, vários educadores se destacaram, especialmente após a divulgação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932. Entre eles, Lourenço Filho (1897-1970) e o baiano Anísio Teixeira (1900-1971), grandes humanistas e nomes importantes de nossa história pedagógica.
O educador Anísio Teixeira foi pioneiro na implantação de escolas públicas de vários níveis com o objetivo de oferecer educação gratuita para todos. Segundo ele, só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias, e essa máquina é a da escola pública.
À frente do Instituto Anísio Teixeira, a professora Irene Cazorla, Diretora Geral do IAT, afirma que é na escola que garantimos o direito de aprender das crianças, transformando-as em cidadãs. “A escola precisa ser um local de convivência que amplie as oportunidades de aprendizagem. O aluno tem que se reconhecer nela e usar o seu conhecimento para poder intervir na comunidade em que está inserido”, diz Cazorla.
Segundo ela, se queremos formar um aluno cidadão, é preciso que ele reconheça a escola como um espaço próprio da sua comunidade, que valoriza sua cultura. “É essa escola que vai formar o homem sensível às causas sociais, ambientais, com um olhar crítico e transformador sobre a sociedade em que vive”, completa.
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